terça-feira, 1 de novembro de 2011

Empresa com apenas duas lojas já tem 210 mil fãs no Facebook


Quando a pequena loja de bijuterias e acessórios MyGloss abriu as portas, na cidade de Campo Grande (MS), a marca recém-criada já era conhecida por mais de 60 mil pessoas. Este era o número de seguidores que a empresa reunia no Facebook na época da inauguração, em maio.
Nos últimos cinco meses, a MyGloss cresceu – dentro e fora da rede. A empresa, que já nasceu com a proposta de se tornar uma rede de franquias, hoje conta com duas lojas em funcionamento (uma delas em São Paulo) e pretende inaugurar mais duas em breve. Em 2012, outras 15 unidades devem ser abertas.

::: Siga o Estadão PME nas redes sociais :::
:: Twitter ::
:: Facebook ::

Mas é no Facebook que a marca realmente se agigantou: 210 mil pessoas curtem a página. Mesmo somados, os fãs de grandes redes de moda como Lojas Marisa, Renner e Riachuelo não conseguem superar o tamanho da comunidade MyGloss.


“O segredo para atrair tanta gente está na preocupação que temos em realmente ouvir, entender e responder a cada comentário”, resume Rodrigo Stocco, que fundou a empresa em parceria com a irmã, Katia. “Ninguém fica sem resposta e são as pessoas que definem sobre o que vamos falar.”

O ação da MyGloss no Facebook é simples: a empresa dá dicas de moda e tira dúvidas dos leitores. Uma espécie de consultoria personalizada. Ontem, por exemplo, uma das frequentadoras da página pediu uma sugestão sobre como combinar maquiagem e acessórios com um vestido roxo que usaria em uma formatura. Como resposta, recebeu a indicação de colares e brincos prateados, com um link para uma reportagem sobre o tema.
Primeiro na web


A página no Facebook precedeu a criação da própria empresa. “A interatividade está presente desde a formatação do conceito da marca. É nossa principal característica”, diz Rodrigo. 
Atualmente, três funcionários da MyGloss, formados em moda, trabalham com a atualização da página e todas as promoções da empresa são desenvolvidas e veiculadas por meio da rede social. Agora, o próximo passo é fazer com que os fãs criem também os produtos, dando sugestões de estampas e formatos.

A presença no Facebook já trouxe resultados concretos. Segundo Rodrigo, cada produto divulgado pela ferramenta some das lojas rapidamente. Pela web, o negócio também já conseguiu recrutar interessados em pagar R$ 270 mil para ter uma franquia da marca – o faturamento mensal estimado é de R$ 70 mil, com lucratividade de 15% a 20%.
Agora, a popularidade na internet já começa até a ditar os rumos da empresa. “Há uma demanda fortíssima por uma loja virtual da marca”, explica Rodrigo. “Não podemos mais ignorá-la. Por isso, já começamos a desenvolver um projeto.”
A loja virtual não estava nos planos iniciais da empresa. Mesmo assim, o empreendedor acredita em sua viabilidade. E quando questionado sobre a possibilidade de os futuros franqueados da rede encararem o comércio eletrônico como concorrente, Rodrigo responde: “a compra de acessórios é feita por impulso. As lojas físicas vão continuar a ter mais força.”
O consultor Marcelo Cherto, especializado em expansão de negócios, defende que a empresa tenha mais de um tipo de canal de venda. “Cada consumidor prefere comprar de um jeito, em momentos diferentes”, afirma Cherto. “Portanto, a empresa deve estar disponível e acessível para não perder vendas.”
Cherto, porém, alerta para um risco que a MyGloss corre ao criar a loja virtual. “A empresa funciona na internet como um ponto de educação para os consumidores. Por isso ela fez com que seus seguidores no Facebook estabelecessem uma relação emocional com a marca”, analisa. “Ao iniciar as vendas virtuais, é preciso tomar o cuidado de não misturar as coisas. Ela deve continuar a usar o Facebook para ajudar os clientes, não para vender. Caso contrário, pode perder credibilidade.”

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Astrologia e economia apontam para um 2012 de maus presságios

Segundo o astrólogo Ivan Freitas, a mesma quadratura que estava no céu no dia do 'crash' da Bolsa de Nova York, em 1929, se repetiu desde a quebra do Lehman Brothers

Analistas e economistas de correntes diversas são unânimes em prever que a atual crise financeira global está longe de acabar. E não são apenas as estatísticas e as projeções econômicas que apontam nessa direção. No céu, mais especificamente no trânsito dos planetas, objeto de estudo da astrologia, também pode ser encontrada a resposta que corrobora as previsões menos otimistas. "O mesmo céu que regeu o período da grande depressão econômica advinda do crash da Bolsa de Nova York (em 1929) está regendo o céu na atualidade, desde a quebra do Lehman Brothers (em 2008)", diz o astrólogo Ivan Freitas.

E quem aposta em dias ainda mais voláteis e de fortes emoções para o mercado financeiro pode encontrar um aliado na astrologia. Segundo Freitas, a mesma quadratura que estava no céu no dia da quebra da Bolsa de Nova York, em 29 de outubro de 1929, conhecida como "Black Tuesday", volta a se repetir, 83 anos depois: "No céu daquela terça-feira de 1929, o planeta Urano, que é responsável pelas mudanças drásticas e repentinas e move as situações críticas, estava a 08º22' do signo de Áries, num forte aspecto astrológico negativo (quadratura) com o planeta Plutão, que transforma as estruturas de poder (neste caso, o poderio econômico). Este foi o gatilho para a grande crise financeira e bancária do final dos anos 20. E exatamente no dia 23 de junho do ano que vem Urano estará no mesmo 08º22' do signo de Áries e novamente em quadratura com Plutão."


Ivan Freitas, que é especialista em Astrologia Mundial, disciplina que estuda a influência do trânsito dos planetas nos eventos históricos que marcam gerações e nações, destaca que esse aspecto astrológico (de Urano e Plutão) poderá ser ativado um pouco antes ou depois de 23 de junho de 2012. "O que é correto afirmar, do ponto de vista astrológico, é que essa quadratura será ativada, de uma forma ou de outra. Podemos dizer que é o som frio da inevitabilidade ecoando no horizonte, ou a espiral da vida, em seu interminável movimento cíclico", reitera Freitas, corroborando a opinião de economistas de que teremos ainda dias de fortes emoções no mercado financeiro.

Escrito nas estrelas
Se o tal alinhamento dos astros terá ou não poder para influenciar o mercado e a economia mundial, os economistas preferem não opinar. Mesmo que para eles não esteja escrito nas estrelas, as suas planilhas já começam a prever que se o crescimento econômico chinês desacelerar, a crise global tende a se acirrar ainda mais. O diretor do Departamento de Pesquisas Macroeconômica do Bradesco e especialista em China, Octavio de Barros, disse que ao contrário de 2008, quando a China exerceu um papel anticíclico na crise financeira internacional, ela agora, em tese, representa um fator pró-cíclico, levando a um aprofundamento da crise global porque o país tem problemas complexos de inflação.
Mesmo acreditando na astrologia, sob o argumento de que as marés são regidas pela Lua e que o equilíbrio da Terra e de tudo que está sobre ela se dá pela alternância de energias no Universo, o sócio-diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, não sabe precisar a influência dos astros nos mercados. De qualquer forma, Daoud, que é outro especialista em China, lembra que o desaquecimento previsto para a economia chinesa já está provocando a queda no preço do minério de ferro. "A nossa maior exportadora, a Vale, está alterando a política de preços. Isso mostra que o Brasil vai ser atingido via câmbio e que o resto do mundo sentirá o baque da desaceleração do gigante asiático."Para o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, uma desaceleração no PIB da China de 9% para algo em torno de 6% a 7% (conforme algumas previsões) poderia afetar não apenas a Europa, mas também o Brasil, pelo fato do país asiático ser o maior importador mundial de commodities do Brasil. Ainda de acordo com Souza Leal, há um fator que pouca gente está comentando, mas que poderá afetar o cenário interno daquele país, que é a mudança no comando do Partido Comunista da China, em outubro de 2012. Ele lembra que isso é o equivalente a uma mudança de dinastia.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pré-Sal:votação sobre royalties domina o Congresso

O Palácio do Planalto aposta em negociação para evitar derrubada de veto à distribuição de royalties do pré-sal entre todos os Estados. Em dezembro do ano passado, o então presidente Lula vetou a chamada emenda que tirava dinheiro dos Estados produtores de petróleo. Uma reunião do Congresso Nacional está marcada para esta semana, e o veto deve ser derrubado por deputados e senadores. O governo ainda tenta uma saída negociada para evitar que a questão seja discutida no plenário. O Rio de Janeiro, o Estado que mais produz petróleo no país, será aquele que mais deixará de ganhar dinheiro se a distribuição dos royalties for alterada. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, afirma que o Planalto já deu sinal verde para um acordo. A própria União teria a fatia dos royalties diminuída, mas o problema é que Rio de Janeiro também teria que abrir mão de parte do bolo. Falando ao repórter André Graziano, o deputado Cândido Vaccarezza, afirmou que o governo fluminense não quer deixar de receber um tostão pelo petróleo. O líder do governo na Câmara tenta conseguir uma redução na participação do Rio, atualmente em 26%, para cerca de 23%. O deputado salienta que o Estado não perderia dinheiro, já que o uso da camada Pré-Sal aumentará a produção de petróleo. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal se o veto for derrubado. Sérgio Cabral antecipa que a própria presidente da República também está disposta a tomar atitude semelhante. A reunião do Congresso que analisará a matéria está marcada para quarta-feira. O governo espera o refluxo de algumas bancadas, como Pará e Sergipe, Estados que têm indícios de sediar reservas do Pré-Sal.

Fonte: Jovem Pan

Alckmin reage ao PSD e mira na capital

Governador reúne vereadores, Serra e pré-candidatos tucanos à Prefeitura para divulgar investimentos de R$ 23 bi do Estado no município

Seis dias após o prefeito Gilberto Kassab obter o registro do PSD no Tribunal Superior Eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fez um contra-ataque político na cidade de São Paulo, principal cenário da batalha eleitoral de 2012. Num encontro inédito ontem à noite na Câmara Municipal, ele se reuniu com os vereadores, com dois ex-governadores (José Serra e Alberto Goldman) e com os quatro pré-candidatos tucanos à Prefeitura de São Paulo para divulgar os R$ 23 bilhões que o Estado pretende investir na capital paulista até o fim de seu governo. Pediu unidade e falou da importância da vitória na maior cidade do País.

Acompanhado dos principais nomes de sua administração, Alckmin deu, publicamente, a largada na discussão sobre a eleição em 2012, diante dos pré-candidatos Bruno Covas, Ricardo Trípoli, Andrea Matarazzo e José Aníbal. "Será um grande desafio de fortalecer o partido em todo Brasil e no Estado de São Paulo", anunciou o governador, antes de citar os investimentos que pretende fazer na cidade até 2014. A vitória na capital é estratégica para Alckmin, que deverá tentar a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes.

Para isso, os tucanos querem amarrar o novo partido de Kassab no projeto de 2012, o que daria mais força para enfrentar o candidato do PT, que contará com o apoio do governo federal. Ocorre que o prefeito sinalizou que, por enquanto, pretende lançar candidato próprio. O mais cotado é o vice-governador Guilherme Afif Domingos, que conta com o entusiasmo de setores tucanos para ser, até mesmo, o cabeça de chapa. Aliados do prefeito dizem que ele poderia apoiar Alckmin em 2014 em troca do apoio a Afif no ano que vem.

Aliados de Alckmin, no entanto, apostam que o prefeito também tem como plano se candidatar a governador em 2014. Dizem ainda ser pouco provável o PSDB abrir mão da cabeça de chapa na eleição para a Prefeitura. Na reunião de ontem, o presidente municipal do PSDB e secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini, chegou a mencionar a reeleição do governador como fator importante na estratégia municipal.

Serra também citou os investimentos feitos na capital, tanto em sua gestão de prefeito (2005- 2006), como na de governador (2007-2010). "Vamos fazer uma campanha apresentando aquilo que foi feito na cidade", declarou ao mencionar, entre outros projetos, as Amas (Assistência Médica Ambulatorial), as escolas técnicas e o bilhete único, que foi expandido para o metrô na sua gestão como prefeito.

"Isso é importante porque nos dá discurso", afirmou o líder do PSDB na Câmara Municipal, Floriano Pesaro, sobre os investimentos que os tucanos citaram.

Fote: O ESTADÃO

sábado, 16 de julho de 2011

Câmara Municipal de Guaiúba dá Título de Cidadão Guaiubano [...

A Cãmara Municipal de Guaiúba se reúne hoje, 16, a partir das 16 horas em Sessão Solene Extraordinária, sessão que será realizada nas dependências do Colégio do Estado, José tristão Filho, ocasião que fará valer o projeto do verador José Mailton Nocrato onde será entregue ao atual Senador da República, Pimentel (PT), o título de Cidadão guaiubano.

O projeto do vereador Mailton Nocrato, visa prestar homenagem ao senador que já foi quatro vezes deputado Federal pelo PT além de Ministro da Previdência Social durante o governo Lula (PT).    

Enquanto Ministro da Previdência,o atual Senador Pimentel, conseguiu para o Município de Guaiúba, uma Agencia do INSS onde a prefeitura deveria entrar com uma contrapartida de doar o terreno para a construção da Agência, o que não aconteceu. 

É estranho um Município que tem tanta carência na área da Previdência Social como é Guaiúba, desperdiçar uma oportunidade única como essa, poupando as pessoas de ter que se deslocarem até Pacatuba ou Fortaleza para tratarem de assuntos referentes a Previdência.

É mais do que merecido a homenagem do vereador Mailton Nocrato ao Senador Pimentel. 

Mailton Nocrato é o único nome a pre-candidatura para prefeitura de Guaiúba, outros nomes que se cogitam pela cidade, ainda não estão definidos, tendo em vista a lei da ficha limpa, alguns nomes podem ficar fora da disputa para o próximo pleito de 2012.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ruídos indiscretos e gemidos escandalosos em relações sexuais

Indenização para casal cujo vizinho registrou, no livro de ocorrências do condomínio, sua inconformidade com os ruídos que vinham do apartamento ao lado.
Um casal carioca - homem e mulher - será reparado financeiramente por um vizinho morador do mesmo prédio, em função de anotações impróprias sobre ruídos decorrentes de relações sexuais.
A indenização fixada pelo TJ do Rio de Janeiro é de R$ 5.100 para cada um dos cônjuges.
Um vizinho de porta fez anotação no livro condominial existente na portaria do prédio, registrando que o tipo de ato sexual que ele escutava era apenas aceitável em prostíbulos e motéis baratos de beira de estrada.
Citado na ação reparatória, o réu afirmou que "os autores não negaram em momento algum não serem os responsáveis pelo barulho". O demandado também apresentou pedido reconvencional objetivando ser indenizado por danos morais, em face da conduta dos autores.
Entendeu o magistrado singular indeferir a inicial da reconvenção. Foi realizada perícia de engenharia, após o que foi julgado procedente o pedido inicial do casal.
O caso foi julgado em grau de apelação no dia 1º de julho. O relator do recurso, desembargador Sérgio Jerônimo Abreu da Silveira, da 4ª Câmara Cível do TJ-RJ, em decisão monocrática, manteve a sentença de primeira instância, por considerar excessiva a atitude do vizinho. Uma das anotações conta que o casal, em suas atividades íntimas, passa de gemidos indiscretos a gritos escandalosos.
O casal autor da ação sustentou que os comentários denegriram a imagem deles perante os demais moradores do prédio. O relator do caso concordou. Segundo o julgado, "as assertivas registradas no livro do condomínio excedem a mera abordagem à reclamação, tornando públicas as intimidades do casal perante os demais condôminos".
O julgado concluiu que o registro - do modo como foi feito - "extrapolou o âmbito da liberdade de expressão para atingir honra dos autores. (Com informacoes do TJ-RJ).

terça-feira, 5 de julho de 2011

Entra em vigor nova Lei da Prisão Preventiva


A partir de hoje (4), pessoas que cometerem crimes leves - punidos com menos de quatro anos de prisão - e que nunca foram condenadas por outro delito só serão presas em último caso. É o que prevê a Lei nº12.403/2011, que altera 32 artigos do Código de Processo Penal.
Anteriormente, quem se enquadrava nesses casos ou era encaminhado à prisão, caso o juiz entendesse que a pessoa poderia oferecer riscos à sociedade ao longo do andamento do processo, ou era solto.
Com as alterações, nove possibilidades entram em vigor - o pagamento de fiança, que poderá ser estipulada pelo delegado de polícia e não apenas pelo juiz; o monitoramento eletrônico; o recolhimento domiciliar no período noturno; a proibição de viajar, frequentar alguns lugares e de ter contato com determinadas pessoas; e a suspensão do exercício de função pública ou da atividade econômica.
De acordo com a nova lei, a prisão preventiva só poderá ser decretada quando a pessoa já tiver sido condenada; em casos de violência doméstica; e quando houver dúvida sobre a identidade do acusado.
As medidas alternativas, entretanto, podem ser suspensas e a prisão decretada se houver descumprimento da pena. O texto determina ainda que se a soma das penas ultrapassar quatro anos, cabe a prisão preventiva.
A legislação brasileira considera leves crimes como o furto simples, porte ilegal de armas e homicídio culposo no trânsito (quando não há intenção de matar), além da formaçãode quadrilha, apropriação indevida, do dano a bem público, contrabando, cárcere privado, da coação de testemunha durante andamento de processo e do falso testemunho, entre outros.
A nova Lei da Prisão Preventiva deve resultar na liberação de milhares de presos que ainda não foram julgados. A população carcerária do país, atalmente, é de cerca de 496 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Justiça. Em 37% dos casos - 183 mil presos - ainda não houve julgamento.
Paula Laboissière
Autor: AG.Brasil

terça-feira, 24 de maio de 2011

Governo Publica MP que Permite Desoneração de Tablets

A presidente Dilma Rousseff assinou na sexta-feira (20) a medida provisória 534, que equipara os tablets aos computadores para fins de tributação. A MP, publicada nesta segunda-feira no "Diário Oficial da União", era uma exigência de grandes multinacionais, como a taiwanesa Foxconn, para começar a produzir tablets no Brasil.

Com isso, os tablets passam a ser enquadrados na lei 11.196/95, a chamada "Lei do Bem", e ficam isentos de recolher PIS e Cofins e têm reduzida em 80% a alíquota de IPI.

Até agora, a Receita Federal hesitava em enquadrar os tablets como PCs sob a justificativa de que não tinham teclado físico --na verdade, era uma desculpa, pelo fato de os equipamentos serem importados e a indústria nacional pressionar com medo de queda nas vendas.

Pela nova regra, os tablets, definidos na MP como ''máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a 142 cm²".

EMPRESAS

Já há 12 empresas cadastradas no Ministério de Ciência e Tecnologia para produzir tablets no Brasil. Agora, o governo deve editar as regras do Processo Produtivo Básico dos tablets. O anteprojeto ficou aberto até a última sexta-feira para sugestões e deve ser publicado em breve.

O PPB vai definir os percentuais de componentes com produção local para que as empresas possam se beneficiar de incentivos fiscais. A ideia é que seja proposta uma redução gradativa de importação e sua substituição por componentes nacionais, segundo disse à Folha nesta segunda-feira o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia).

Com as medidas, o governo Dilma se mostra disposto a acelerar o cumprimento das exigências que a Foxconn impôs para viabilizar um investimento de US$ 12 bilhões no Brasil.

O primeiro passo será a produção local do iPad, o tablet da Apple, na planta que a empresa já tem em Jundiaí (SP). O prazo era novembro deste ano, mas a empresa tenta antecipar o início da montagem para julho.

domingo, 15 de maio de 2011

PEC que antecipa condenações abre guerra com juristas

A 'PEC do Peluso' está na mira da comunidade jurídica. Os maiores e mais importantes advogados do País, e até as bancas menos afamadas, abriram guerra contra a Proposta de Emenda à Constituição que altera os artigos 102 e 105 da Carta para transformar os recursos extraordinário e especial em ações rescisórias - a execução do trânsito em julgado da sentença se dará já na segunda instância, antecipando decisões, inclusive criminais, sem que se esgotem todas as possibilidades de recursos.

A PEC foi apresentada pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), mas seu criador é o ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Peluso vê na PEC caminho para reduzir o excepcional acúmulo de ações na corte. Apresentou sua ideia ao abrir o debate para o III Pacto Republicano.

Contra a meta do ministro a advocacia faz barulho. É a maior mobilização dos causídicos em tempos recentes. A última manifestação importante foi em 2005, quando reagiram categoricamente contra a onda de invasões dos escritórios de advocacia, alvos de operações da Polícia Federal. Aquela batalha eles venceram. Querem vencer de novo, com o peso e a tradição da classe, pondo abaixo a iniciativa da mais alta autoridade da toga.

A PEC do Peluso prevê pronta execução das decisões judiciais a nível de segundo grau, tanto nos Tribunais de Justiça dos Estados como nos Tribunais Regionais Federais. Se a pena for de prisão, ela será decretada imediatamente. A admissibilidade dos recursos extraordinário, ao STF, e especial, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), não terá força para barrar o trânsito em julgado e a execução da sanção. A PEC acaba com o efeito suspensivo aos recursos.

Ao Estado, Peluso advertiu que 'o Brasil é o único país do mundo que tem, na verdade, quatro instâncias recursais'.

'A ideia do ministro muito contribuirá para coibir condutas protelatórias das partes', diz Ferraço. 'A Lei da Ficha Limpa considera inelegíveis os condenados à suspensão de direitos políticos ou por ilícitos eleitorais, por decisão de órgão judicial colegiado, mesmo quando ainda não esgotada a via recursal.'

Cultura punitiva. A nata da advocacia, exasperada, recorreu até ao Palácio do Planalto para travar a proposta que os atormenta, ora em exame pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), recebeu das mãos de um dos mais notáveis criminalistas do País, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, documento de 19 páginas que fulmina a PEC, a ela atribuindo inconstitucionalidades porque poria em risco o sagrado direito de defesa e o princípio da presunção da inocência.

O documento, com o timbre do Instituto dos Advogados Brasileiros, desmistifica a tese de que a estratégia dos recursos assola os tribunais. E joga sobre o governo a responsabilidade pela impressionante morosidade do Judiciário - estudo do CNJ indica que o setor público lidera de longe a lista dos 100 maiores litigantes, atuando como parte em 76,85% das causas e figurando no polo passivo (réu) em 69% dos feitos.

Os advogados amparam seu pleito até em voto do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que revela que 28,5% dos recursos criminais que chegam à corte são acolhidos. 'A cultura punitiva tomou conta do País, está influenciando as decisões judiciais', aponta Mariz, 40 anos de advocacia. 'O STF não pode deixar de analisar e julgar casos que envolvam a liberdade, que é o bem supremo do cidadão.'

O criminalista Tales Castelo Branco alerta que 'o sacrifício da liberdade de uma pessoa justifica que o Judiciário seja prudente e conceda até a exaustão todos os recursos'. Para Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB-SP, 'a PEC é aterrorizante porque antecipa os efeitos de uma decisão que ainda não é definitiva, antecipa a prisão de alguém que em última instância poderá ser absolvido, ela vai produzir injustiças'.

TRECHOS

'É certo que a ampla e quase inesgotável via recursal ...

tem sido utilizada, grande parte das vezes, para fins meramente protelatórios, como estratégia da parte para furtar-se ao cumprimento da lei.'

(JUSTIFICATIVA DA PEC)

FONTE:

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Bacharéis defendem fim do exame da OAB para exercício da advocacia[...

Dutra: não é justo os alunos passarem cinco anos na faculdade e não se tornarem advogados. Deputados e representantes de entidades ligadas a acadêmicos e bacharéis em Direito questionaram nesta quinta-feira, em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura, os critérios utilizados e a legitimidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para aplicar as provas que habilitam recém-formados a exercerem a advocacia.

Para o presidente da Organização dos Acadêmicos e Bacharéis em Direito do Brasil, Reinaldo Arantes, a avaliação, conhecida como exame de ordem, não pode ser usada para atestar a capacidade dos estudantes. Sabemos que os professores podem fazer testes para reprovar 10%, 20% ou 30% dos alunos. O problema é quando 85%, 90% dos candidatos são reprovados, disse Arantes, destacando que as médias de repetência são cada vez mais altas. Ele também apontou vícios de constitucionalidade na parte do estatuto da OAB que define o exame como requisito para o exercício da advocacia.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) concorda com a realização do exame de ordem, mas acredita que não cabe à OAB definir quem deve e quem não deve exercer a profissão de advogado. Essa atribuição, em nossa opinião, cabe ao Ministério da Educação (MEC), afirmou o vice-presidente da instituição, Tiago Ventura. Ele ainda questionou o alto custo das inscrições (cerca de R$ 200) e a baixa qualidade do ensino em algumas instituições, principalmente as privadas, o que torna mais difícil a aprovação no exame.

O deputado Domingos Dutra (PT-MA), que solicitou a realização da reunião juntamente com o deputado Biffi (PT-MS), destacou que não considera justo punir somente os estudantes pela falta de qualidade dos cursos de Direito no País. Não é justo as pessoas se submeterem a um teste como o vestibular, passar cinco anos na universidade e, no final, não se transformarem em advogados, declarou.

OAB

Em defesa do exame, o secretário-geral do Conselho Nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho, disse ser imprescindível um controle mais apurado do conhecimento jurídico dos profissionais que executam a defesa do cidadão. O advogado vai tratar da liberdade e dos bens das pessoas. Se ele não estiver bem preparado, o cidadão é que será punido, argumentou, ressaltando que os exames de ordem são uma realidade em vários países, como Itália, França, Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra.

Segundo Coelho, 75% dos estudantes que realizam o exame são favoráveis a ele. O dirigente acrescentou que a dificuldade de aprovação, na maioria dos casos, decorre do fato de que muitos cursos jurídicos são criados mesmo com parecer contrário da entidade. A OAB participa do processo de criação de cursos jurídicos e apresentou parecer contrário em 92% dos casos, alertou.

Para o representante da OAB, os grandes beneficiados caso as provas sejam extintas serão os donos de cursos de Direito de má qualidade. Hoje os alunos entram na faculdade sabendo que terão que se sujeitar ao exame, explicou.

MEC

Na audiência, Dutra também cobrou mais controle por parte do Ministério da Educação sobre os cursos de Direito e sugeriu que o Estado assuma a responsabilidade pela avaliação profissional dos bacharéis em Direito.

O diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Paulo Roberto Wollinger, ressaltou que atualmente o ministério analisa apenas a qualidade da aprendizagem, não sendo responsável pela avaliação individual dos profissionais que se graduam.

Na opinião de Wollinger, por estar numa fase de consolidação, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que engloba o Exame Nacional de Desempenho Estudantil (Enade), ainda não é capaz de atestar a qualidade do ensino a ponto de ser possível dispensar qualquer outra avaliação. Talvez, no futuro, o exame de ordem seja extinto exatamente porque conseguimos alcançar um sistema de aferição da qualidade educacional que seja capaz de suprir todas as exigências, disse.

Continua:  Deputado propõe solução alternativa ao fim do exame de ordem

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CÂMARA DOS DEPUTADOS ADIA PARA HOJE VOTAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL

A votação do novo Código Florestal Brasileiro, prevista para a noite de terça-feira (10), foi transferida para hoje (11), a partir das 9h, em sessão extraordinária. A decisão foi tomada há pouco em reunião do presidente da Câmara, deputado Março Maia (PT-RS), com líderes da base governista e da oposição e com o relator da matéria, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

O adiamento servirá para tentar acordo entre o governo e os parlamentares sobre o único ponto divergente que trata das reservas nas propriedades até quatro módulos fiscais. O adiamento servirá também para que o relator conclua a redação do seu parecer para ser distribuído aos deputados e lido em plenário para discussão e votação.

Líderes do governo e do PT pedem adiamento da vot...

Relator diz que o novo Código Florestal é de interess...

Ministra do Meio Ambiente está reunida com o líder...

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o governo continua defendendo a isenção de reserva legal para as propriedades de quatro módulos da agricultura familiar e das cooperativas. Segundo ele, no caso dessas áreas elas ficam isentas de repor as reservas florestais em áreas desmatadas até 2008. "Se os desmatamentos ocorreram depois de 2008 devem ser recompostos".

Rebelo se disse favorável ao adiamento da votação para amanhã, uma vez que isso lhe dará mais tempo para concluir o texto a ser levado ao plenário. Rebelo disse que se não for fechado o acordo com o governo em torno da questão da isenção da reposição de reservas nas áreas com até quatro módulos, ele deverá manter no seu texto a isenção da recomposição de reservas nas propriedades com até quatro módulos fiscais.

Fonte: JusBrasil Notícias

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Asteroide passa de raspão pela Terra, afirmam astrônomos


                                                                                                                                (Foto: Editoria de Arte/G1)


Asteroide passa de raspão pela Terra, afirmam astrônomos

Um asteroide passou de raspão pela Terra na manhã de segunda-feira (2). Segundo informações dos astrônomos, o rochedo, com diâmetro entre 21 e 47 metros, passou a cerca de 70 mil quilômetros da superfície terrestre -- o equivalente a um quinto da distância entre a Terra e a Lua. A informação foi divulgada pela Planetary Society, uma ONG internacional.

O objeto foi descoberto dois dias antes, por um astrônomo do Observatório Spring, na Austrália, quando estava a 1,5 milhão de quilômetros de distância. Designado 2009 DD45, ele passou sobre o oceano Pacífico e foi, em tese, visível da Austrália, do Japão e da China.

O astro, com seu porte, deve ser similar ao objeto que colidiu com a Terra em 1908, sobre Tunguska, na Sibéria. Naquela ocasião, o asteroide explodiu no ar, por conta do contato com a atmosfera, mas a onda de choque devastou as florestas da região.


domingo, 17 de abril de 2011

Saiu na Internet: Já existe vacina anti-câncer (pele e rins).

Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros,uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.
A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente.
Nome do médico que desenvolveu a vacina:José Alexandre Barbuto
Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.
Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra.. Karyn, para maiores detalhes)
www.vacinacontraocancer.com.br
Isto sim é algo que precisa ser repassado..........
Alguém pode estar precisando !!!!!
Por favor, divulguem esta vitória da medicina genética brasileira!!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

TSE enquadrou 149 candidatos na Lei da Ficha Limpa

Levantamento dos processos que chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tendo como base a Lei Complementar 135/2010 mostra que 149 candidatos nas eleições de 2010 foram barrados pela Lei da Ficha Limpa na Corte.

Esse número contabiliza os registros de candidatura que foram negados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e também pelo TSE, além daqueles que foram concedidos pelos TREs, mas negados pelo TSE.

Nesse sentido, o entendimento dos tribunais estaduais e do TSE manteve sintonia em 118 recursos, que foram negados nas duas instâncias da Justiça Eleitoral. Outros 31 registros de candidatura foram concedidos pelo TRE, mas, posteriormente, negados pelo Tribunal Superior.

Ao todo, 382 recursos ordinários chegaram ao TSE versando sobre o tema. Desse total, apenas 36 ainda aguardam julgamento por parte do tribunal.

O levantamento mostra ainda que 73 candidatos tiveram seus registros negados pelos TREs, mas, quando recorreram ao TSE, conseguiram garantir sua candidatura.

Além disso, 124 registros foram questionados perante a Justiça Eleitoral, mas deferidos tanto pelos TREs quanto pelo TSE. Os dois principais motivos de o TSE conceder esses registros já foram discutidos pelo Plenário da Corte e estão pacificados na jurisprudência do tribunal.

O primeiro é o fato de alguns candidatos terem sido considerados inelegíveis após receberem parecer do Tribunal de Contas que apontava irregularidade em sua prestação de contas, quando na gestão de cargos públicos. A jurisprudência do TSE e do Supremo Tribunal Federal entende que não basta o parecer do Tribunal de Contas rejeitando os gastos realizados, pois as contas precisam ser julgadas pelos membros do Poder Legislativo, uma vez que os parlamentares podem, até mesmo, aprová-las.

O TSE também afastou a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas hipóteses em que o candidato já havia sido declarado inelegível, com base na lei anterior, mas o prazo de inelegibilidade já teria transcorrido.

Portanto, casos que se encaixavam nessas possibilidades foram considerados improcedentes pelo TSE e os candidatos envolvidos tiveram seus registros concedidos.

sábado, 26 de março de 2011

Nota alerta profissionais para suspeita de dengue em casos de febre aguda

A Secretaria da Saúde do Estado divulga uma nova técnica aos profissionais de saúde que orienta sobre a assistência aos pacientes com suspeita de dengue. Com transmissão de dengue em 149 dos 184 municípios cearenses e 19 óbitos confirmados este ano, a Sesa quer alertar os profissionais sobre a importância do diagnóstico rápido. Diante de todo caso de doença febril aguda, destaca a nota técnica elaborada pela Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde, os profissionais devem pensar no diagnóstico de dengue e orientar o paciente ou familiar sobre sintomas e sinais de alarme da doença. Entre eles, dor abdominal intensa e sem parar, vômitos persistentes, fezes escuras, diminuição da urina, queda repentina da temperatura do corpo, queda das plaquetas.

A hidratação e o repouso absoluto após a consulta médica e no retorno para casa são fundamentais na recuperação do paciente, alerta a nota técnica. Em casos de criança, deve ser consumido por dia de 50 a 60 ml para cada quilo de peso, sendo 1/3 de soro oral e 2/3 de líquidos caseiros, como água, suco de frutas naturais, chás, água de coco. Refrigerantes devem ser evitados. No caso de adolescente e adulto a quantidade de líquidos é maior. Para cada quilo de peso a hidratação deve ser de 60 a 80 ml, sendo 1/3 de soro oral e 2/3 de líquidos caseiros. Além de refrigerantes, devem evitar bebidas alcoolicas.

Na nota, a Secretaria da Saúde observa que os profissionais precisam informar ao paciente ou ao familiar que a fase crítica da dengue vai do terceiro dia, quando a febre desaparece, até o quinto dia. O paciente precisa voltar, imediatamente, à unidade de saúde para atendimento caso apresente um ou mais sinais ou sintomas da doença – veja a nota na íntegra.

Colaborador - Josete Malheiros Tavares (Sec. de Saúde de Guaiúba)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Livro sobre Jesus que ainda não foi lançado já esta causando polêmica

A data do lançamento do livro é 24 de abril de 2011. Páscoa. O livro ainda nem foi lançado e a polêmica envolvendo seu conteúdo já ultrapassa 200 mil visitas em um vídeo postado em janeiro no Youtube com centenas de comentários ácidos. O livro fala sobre a origem extraterrestre de Jesus Cristo através de um romance baseado em documentos históricos. Um site (JesusET.com.br) está promovendo o lançamento da obra e também disponibiliza gratuitamente os dois primeiros capítulos para que os leitores apreciem antes de comprar.

Além de Jesus Cristo, o livro tem pitadas de teorias da conspiração como a Nova Ordem Mundial, os Illuminatis entre outros assuntos que não são muito divulgados, mas que despertam a curiosidade alheia. Além de livro em papel, estarão disponíveis também a versão em audiolivro, dramatizada, bem como as versões do e-book para Kindle e iPad.

O livro foi escrito pelo autor Leo Mark após mais de 10 anos de pesquisas e estudos sobre a possível origem extraterrestre de Jesus Cristo. O lançamento é mundial e estará disponível também em Inglês. A obra já pode ser adquirida em pré-venda com 30% de desconto pelo hot site e após o lançamento, poderá ser encontrada nas melhores livrarias do Brasil e também pela internet. Em um ano com poucos lançamentos literários de peso, esse livro veio mesmo a calhar. Vale à pena conferir.

Direto da Redação

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Brasília - Congresso Nacional - Reforma Política tardia - Voto Majoritário Já!

BRASÍLIA - A proposta de reforma política que começa a ser debatida no Congresso, a partir de terça-feira, deve aprovar uma mudança radical na eleição de deputados. Há uma grande chance de os partidos condenarem à morte o atual sistema proporcional, baseado em coeficiente eleitoral. No lugar entraria o voto majoritário simples. Traduzindo: quem tem mais votos é eleito.

Hoje, as vagas são distribuídas conforme o número de votos recebidos pela legenda ou coligação. Levando em conta esse resultado, o partido tem direito a um número de eleitos, mesmo que alguns tenham menos votos que outros candidatos.

A mudança tornará inútil a figura do candidato puxador de votos, geralmente representado por algum político importante ou por celebridades. Tanto que a proposta do voto majoritário simples foi, ironicamente, apelidada de 'Lei Tiririca' - ela impedirá justamente a repetição do fenômeno provocado pela eleição do palhaço, deputado pelo PR de São Paulo.

Tiririca teve 1,35 milhão de votos e ajudou a eleger candidatos bem menos votados, como Vanderlei Siraque (PT-SP), que somou 93 mil votos, menos que outros dez candidatos não eleitos.

Em eleições passadas, outros puxadores levaram a Brasília uma bancada de candidatos nanicos, como Enéas Carneiro e Clodovil Hernandez, ambos já falecidos e campeões de votos em 2002 e 2006, respectivamente. Há nove anos, Enéas foi escolhido por 1,5 milhão de eleitores e puxou mais quatro deputados, incluindo Vanderlei Assis de Souza, com ínfimos 275 votos.

'É um pouco chocante. Alguém que teve 128 mil votos não pode decidir em nome do povo, e quem teve 275 votos pode', diz o vice-presidente Michel Temer (PMDB), defensor do voto majoritário simples. 'Os partidos não vão mais buscar nomes que possam trazer muitos votos, nem vão procurar um grande número de candidatos para fazer 2,3 mil votos ou menos, só para engordar o coeficiente eleitoral.'

Se aprovada, a 'Lei Tiririca' vai gerar um imediato efeito colateral: tornará inúteis as coligações partidárias nas eleições proporcionais. Hoje, os partidos se aliam para formar chapas para somar forças e produzir um alto coeficiente. Na nova regra, uma aliança partidária não produz qualquer efeito.

Unificação. Outra mudança em debate é a unificação das eleições e a coincidência de mandatos. A proposta é de consenso difícil, mas tem alguma chance de ser aprovada se entrar em vigor para eleições futuras, sem afetar os direitos de quem tem mandato e pode se reeleger.

Se houver consenso, os próximos prefeitos e vereadores serão eleitos em 2012 para mandato de dois ou de seis anos. No primeiro caso, menos provável, as eleições unificadas ocorreriam já em 2014. Se for um mandato de seis anos, a unificação ficaria para 2018.

Apesar da complexidade da proposta e do lado pouco prático - criaria uma supereleição em um único dia -, a ideia da reforma política, desta vez, é que ela não cometa o erro de sempre: uma debate inchado de propostas que, apesar de defendida como prioritária por todos os políticos, sempre acaba patinando. Pior: alterações significativas, como fidelidade partidária, verticalização das alianças e seu fim, acabaram sendo decididas por ordem do Poder Judiciário.

Por isso, veteranos do debate acreditam que a reforma só tem chance de passar se for restrita a poucos pontos. Em 2009, o Senado aprovou um texto que a Câmara ignorou, por não ter sido negociado em comum acordo. 'Se vierem poucos pontos, pode sair. Caso contrário, não', diz o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), principal líder político do partido que, no passado, ajudou a derrubar o projeto que criava a cláusula de barreira para legendas que não somassem 5% do total de votos para a Câmara Federal, o que praticamente inviabilizaria a atividade desses partidos.

Em debate
Michel Temer
Vice-presidente da República e defensor do fim do sistema proporcional
O partido vai verificar quem tem condições de um desempenho político e eleitoral adequado e vai levá-los à candidatura'
'Você não pode fazer reformas políticas quilométricas, como tem sido proposto. Daí, não avança'
Valdemar Costa Neto
Deputado (PR-SP)e principal articulador do partido
'Se vierem poucos pontos, pode sair. Caso contrário, não'

Ponto de vista do editor:
"O povo elegeu o palhaço tiririca e portanto, o personagem e não o cidadão deveria assumir a cadeira de deputado Federal".

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dilma já trata Kassab como aliado e faz críticas indiretas a tucanos de SP

A iminente ida de Gilberto Kassab para o PMDB, partido da base governista, levou a presidente da República, Dilma Rousseff, a elogiar o prefeito paulistano e a destacar investimentos na capital, ao mesmo tempo em que criticou, de maneira indireta, o PSDB.

A presidente cumprimentou Kassab (DEM) 'com muito carinho' e disse estar 'honrada' com o convite feito por ele para participar ontem da cerimônia em comemoração ao 457.º aniversário de São Paulo, na sede da Prefeitura, na qual foi entregue a Medalha 25 de Janeiro ao ex-vice-presidente José Alencar, que luta contra um câncer há 13 anos.

Além de Dilma e Alencar, estavam com Kassab no palco montado na Prefeitura o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), com quem o prefeito mantém conversas sobre a troca de partido. Ontem, os dois conversaram rapidamente na presença de Alckmin.

Sentados lado a lado, Kassab e Lula falaram bastante durante a cerimônia. O prefeito concedera a mesma medalha ao ex-presidente em 2010 - à ocasião, também fez a homenagem ao ex-governador José Serra (PSDB).

Tanto Dilma como Lula são entusiastas da ida de Kassab, que está na oposição, para o PMDB. Ambos avaliam que a troca de partido enfraqueceria o PSDB em São Paulo, principal bastião oposicionista no maior colégio eleitoral do País. Nas últimas cinco eleições, o PT não quebrou a hegemonia tucana no Estado.

Kassab pediu aos peemedebistas discrição nas negociações. Quer tonar pública a decisão apenas depois de 15 de março, quando ocorrerá convenção nacional do DEM para a escolha da nova direção. Caso não consiga emplacar a troca de comando no partido, Kassab terá um argumento forte para abandonar a legenda.

O prefeito disse às lideranças tucanas que pretende mesmo se transferir para o PMDB, legenda que lhe daria um novo fôlego para projetos políticos maiores, como a disputa pelo governo paulista em 2014. Aos aliados afirmou que, mesmo no novo partido, pretende manter a aliança com o PSDB.

União. Na cerimônia, a presidente Dilma afirmou ainda que 'junto' com Kassab vai 'continuar esse processo de investimentos' feitos pelo governo federal na capital paulista.

Sem citar os tucanos, que governam São Paulo há 16 anos, Dilma disse que o Estado ainda tem 'desafios' a enfrentar com a população de mais baixa renda.

'Fico extremamente feliz de estar aqui em São Paulo e de que seja aqui que esta medalha esteja sendo entregue a José Alencar, porque justamente aqui temos um dos Estados mais desenvolvidos do nosso País. Mas, ao mesmo tempo, temos tantos desafios em relação à situação do nosso povo mais pobre', disse.

A presidente ainda destacou que o País está no 'rumo certo' e que essa trajetória teria sido 'construída' por Lula e Alencar. Não mencionou o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que também foi um dos homenageados com a medalha ontem - o tucano não compareceu à cerimônia porque estava em viagem fora do País.

'Os dois presidentes (Lula e José Alencar) que não tinham diploma universitário mostraram um compromisso com a educação, como diz o nosso querido presidente Lula, 'nunca dantes visto na história deste País'', completou Dilma.

No final de seu discurso, a presidente dirigiu-se brevemente a Alckmin: 'Queria dizer ao governador que estamos prontos para continuar a parceria entre o governo federal e o governo do Estado.' Pouco antes, o tucano disse receber com Dilma com 'alegria' e desejar a ela um 'ótimo mandato'. 'Contem com São Paulo', completou Alckmin.
Fonte:

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cagece vai construir 2.000 kits sanitários no Ceará

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) vai construir 2.003 módulos sanitários nas residências que ainda não possuem banheiros. Uma licitação está em andamento e irá atender os imóveis que estão situados nas cidades em que a Companhia implantou ou está realizando obras de esgotamento sanitário. Nessa licitação, serão beneficiadas famílias de Massapê, Cariré, Coreaú, Frecheirinha, São Benedito e Guaraciaba do Norte. O total, serão investidos R$ 4,9 milhões, com recursos do Projeto Alvorada e do Tesouro do Estado.

Massapê vai receber 337 módulos sanitários, no valor de R$ 873.808,51; em Cariré, serão instalados 503 banheiros (R$ 1.237.577,76); em Coreaú, serão 193 módulos (R$ 481.362,09); em Frecheirinha, 330 unidades (R$ 776.878,25); São Benedito receberá 279 banheiros (R$ R$ 736.448,67), e Guaraciaba do Norte terá 361 kits sanitários (R$ 869.449,33). A Cagece também concluiu a licitação para a complementação do sistema de esgoto de Cariré. Serão investidos R$ 1.681.005,23, beneficiando 539 habitantes, por meio de 127 ligações de esgoto e 4.788,27 metros de rede coletora. A obra inclui melhorias na estação de tratamento de esgoto
Fonte:

:

domingo, 23 de janeiro de 2011

180 casas são construídas na Mata Atlântica de São Sebastião, em um ano

A costa sul de São Sebastião, trecho de 57 quilômetros do litoral norte paulista onde estão algumas das praias mais bonitas de São Paulo, vem recebendo novas construções irregulares em áreas de encosta, nas beiras de rios e restingas. São desde casas de alvenaria a ruas que abrem clareiras na Mata Atlântica local, atraindo mais obras, que adensam uma região considerada das mais vulneráveis a deslizamentos de terra.

Ao longo do ano passado, foram mapeadas por fotos aéreas cerca de 180 novas construções, as mais recentes localizadas principalmente nos sertões das Praias de Juqueí, Maresias, Camburi e Barra do Sahy. Cada uma delas tornou-se uma denúncia, enviada à prefeitura da cidade e depois protocolada.

O trabalho, feito pela Federação Pró Costa Atlântica, que congrega 16 associações de bairro das principais praias locais, ainda acompanhou as medidas tomadas pelo poder público. Pouco foi feito para interromper os avanços, com intervenção em apenas 13 casos.

'As invasões pioraram nos últimos dois anos e tendem a se agravar com a reforma do Porto de São Sebastião e com a descoberta do pré-sal. Os bairros da costa sul estão espremidos entre a serra e o mar, não têm estrutura para crescer, em terrenos sujeitos a deslizamentos', diz o advogado Sérgio Pereira de Souza, de 73 anos, presidente da federação.

Serra do Mar. Localizada na parte paulista da Serra do Mar (no lado fluminense estão, por exemplo, as cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, as mais atingidas pelo maior desastre climático da história do País), São Sebastião é considerada por geólogos uma região com características propícias a deslizamentos de terra. Tem encostas íngremes, que dificultam a fixação do solo, além de receber índices elevados de precipitação - de 1,5 mil a 2,5 mil mm por ano.

As partes mais elevadas dessas encostas ficam no Parque Estadual da Serra do Mar, área bem fiscalizada pelo Estado, onde são raras as moradias. Mas ainda sobra uma boa parte de terrenos nas encostas, sob responsabilidade do município, sujeitas a invasões e desastres. 'O problema não é a falta de fiscalização, já que muitas obras estão na cara de todos. Falta vontade de interceder', diz a jornalista Regina Helena de Paiva Ramos, que foi secretária do Meio Ambiente em São Sebastião entre 1993 e 1996.

Quando secretária, ela encomendou um estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para descrever a situação de um morro no km 178 da Rio-Santos, em Juqueí, que sempre interditava a pista quando havia deslizamento. 'Eles disseram que nem barreira daria conta de escorar. Nessa área, hoje, existem cerca de 20 casas.'

Legalizar. O secretário de Planejamento e Habitação de São Sebastião, Roberto Alves dos Santos, afirma que a cidade atrai imigrantes 'porque oferece bons serviços de educação e de saúde'. Segundo Santos, foram tomadas medidas para interromper as invasões, mas ele não sabe apontar ao certo quantas casas irregulares já foram derrubadas.

Santos afirma que boa parte da população chega à costa sul atraída pela ofertas de emprego nas casas de alto padrão existentes no local. Para solucionar o problema de moradia, a atual gestão pretende flexibilizar as leis de Uso e Ocupação do Solo. O objetivo, com o projeto, é permitir a construção de mais conjuntos habitacionais populares e diminuir o déficit de casas.    
         
Fonte:



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Número de mortos na Região Serrana chega a 372; há 13 mil fora de casa

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Irã faz protesto contra crítica de Dilma

"Ficaria desconfortável, como uma mulher eleita presidente, em não me manifestar contra o apedrejamento", disse ela, referindo-se à condenação da iraniana Sakineh Ashtiani à morte por apedrejamento.

Essa é uma posição digna de qualquer chefe de Estado em relação a esse assunto. A Presidenta Dilma deve manter essa postura de "Chefe de Estado" austero quando se referir a temas que digam respeito aos direitos humanos. Os direitos humanos são os mesmos para todo o planeta, independentes de raça, religião ou credo, e não dá direito a homens de violá-los, sobre o pretexto de práticas culturais.

O governo do Irã, deve saber que o pais mudou de governo e que ao contrário das "culturas" deles, no Brasil se tem o direito da livre expressão e se algo acontece no planeta Terra que não vá de encontro aos direitos humanos, "NÓS", pelo menos, temos a liberdade, o direito e o dever de protestar e criticar.

Parabéns, Sra. Presidenta da República Federativa do Brasil, por mais essa demonstração de que o mundo se faz com "Homens, Mulheres e Livros", se me permite o autor da frase.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ela quer tudo para ontem

A foto emoldurada de Luiz Inácio Lula da Silva sorridente, com a faixa presidencial no peito, ainda está lá. Sem alarde, porém, a rotina do Palácio do Planalto já começa a mudar. Em uma semana de trabalho, Dilma Rousseff tirou do papel um antigo plano: vai dividir o governo em 'núcleos de gestão', que terão metas a cumprir, e revisar todas as receitas e despesas.

Adepta do planejamento estratégico, a primeira mulher presidente do Brasil quer um modelo de governança no estilo empresarial. Ela passou os primeiros dias do mandato em reuniões no gabinete, assistiu a mais uma temporada de beliscões entre o PT e o PMDB por cargos no segundo escalão, mas decidiu congelar os anúncios até fevereiro. O foco, agora, é a organização da equipe.

Dilma determinou a ministros a formação de três grandes núcleos: políticas sociais, desenvolvimento econômico e cidadania. Há, ainda, o grupo de infraestrutura criado no governo Lula, que será repaginado. Cada núcleo ficará responsável pela preparação dos projetos e monitoramento das ações. O programa de erradicação da miséria está abrigado no guarda-chuva social.

Na tentativa de impedir escândalos como os do passado, ela também encomendou à Casa Civil uma avaliação detalhada sobre o Sistema de Gestão da Ética do Executivo Federal. Quer saber, sem rodeios, o que pode ser aperfeiçoado nesse código de conduta, datado de 2007.

Depois da festa da posse, no primeiro dia do ano, Dilma entrou em uma espécie de imersão no Planalto. Não saiu de lá nem para almoçar e trocou o tradicional sofá com poltronas vermelhos do gabinete por um conjunto Navona de couro preto, desenhado por Sérgio Rodrigues.

Marmita. Na segunda-feira, por volta de 14h00, ela decidiu chamar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para uma conversa. Ele estava diante de um bacalhau, na Academia de Tênis, quando o celular tocou.

'Preciso falar com você antes das 15 horas', avisou a presidente. 'Estou acabando de almoçar e em um minuto estarei aí', respondeu Cardozo, informando o seu paradeiro. 'Mas não tem comida no seu ministério, não?', provocou ela. O ministro caiu na gargalhada e Dilma aproveitou a deixa: 'Embrulhe esse bacalhau, faça uma marmita e traga aqui que eu lhe dou um copo de água'. Cardozo largou o prato e saiu correndo.

O estilo Dilma dava ali a primeira 'canja' da semana. Quem convive com ela há mais tempo, no entanto, já está acostumado com seus hábitos, bem diferentes dos de Lula. Enquanto ele ultrapassava todos os prazos para tomar decisões, ela é a típica mineira que não perde o trem e quer tudo pronto para 'ontem'.

Obcecada por metas, Dilma vai redefinir prioridades e cortar gastos, algo em torno de R$ 35 bilhões do Orçamento. Tem pressa na montagem do plano nacional de combate ao crime organizado e incumbiu Cardozo de iniciar uma maratona de viagens para ouvir governadores sobre políticas de segurança pública.

Do tipo workaholic, a presidente trabalha, em média, 12 horas por dia e ainda não explodiu com as cobranças do PT e do PMDB. Quando a pressão bate à sua porta, repousa os olhos sobre a foto da única filha, Paula, no porta-retrato acomodado em sua mesa.

'Dilma tem consciência de que não é o Lula e precisa muito trabalhar coletivamente, para dar conta dessa tarefa', afirmou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. 'Que ninguém se engane: ela está leve e descontraída, mas vai exigir resultados. E muito.'

Ruídos. Foi uma semana de embates, mas também de articulações nos bastidores para desfazer ruídos e mal-estar. Na quinta-feira, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), telefonou para Dilma. 'Presidente, não é verdade que eu estimulei o PMDB a cobrar um salário mínimo maior do que R$ 540', disse ele. Dilma assentiu.

Longe dos holofotes, o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, conversou até altas horas com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para conter a crise. Por decisão de Dilma, as nomeações para importantes postos nas estatais foram postas no freezer. A ordem é aguardar a troca de comando na Câmara e no Senado, em 1.º de fevereiro.

'O critério para ter assento no governo não pode ser a estrela do PT no peito', reagiu Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara. 'Precisamos acertar métodos de convivência', resumiu Carvalho, um ex-seminarista.

O homem que reza um salmo do Evangelho todo dia, quando entra no Planalto, é um dos poucos que já tiraram a foto do ex-presidente da parede. 'Pedi desculpas para ele, mas tirei', contou Carvalho. No gabinete de Dilma, porém, a imagem de Lula ainda vigia o expediente. Em breve não será mais assim: ela prometeu posar para a foto oficial nos próximos dias.

O clima seco de Brasília sempre incomodou Dilma, que tem o hábito de caminhar bem cedo. Agora, com as chuvas de verão, ela não reclama mais. Quando fevereiro chegar, no entanto, a temperatura vai subir. Ao menos na seara política.

FONTE:
estadao.com.br (Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)