O PSDB, deve confirmar no final de Março, a candidatura do governador de São Paulo à Presidência da República, José Serra, segundo falou o presidente nacional da legenda, nessa quinta-feira.
Serra pretende aperfeiçoar a disciplina fiscal limitando os gastos correntes e mantendo o regime de câmbio flutuante, se vencer as eleições de Outubro, afirmou o Senador Sérgio Guerra (PE), isso fortalecerá as agências reguladoras, disse Sérgio Guerra, ressaltando que: "não há dúvidas, será Serra". Sobre o anúncio oficial da candidatura, disse que "Até o final de Março, essa questão será resolvida".
De acordo com levantamento do IBOP deste mês, o governador lidera as pesquisas com 36 por cento das intenções de votos, mantendo-se à frente da ministra-chefe da Casa Cívil, Dilma Rousseff, candidata do Presidente Lula à sua sucessão, com 25 por cento das intenções de voto.
Guerra ainda disse: "Nós vamos ter uma política fiscal muito mais responsável do que tem o governo atual, significa ter um rigor fiscal maior, não permitir crescimento da despesa corrente num nível que ela está se desenvolvendo, ganhar eficiência na administração pública e nos investimentos públicos".
Essas medidas, segundo Guerra, aumentariam a capacidade do governo de investir, permitiriam a queda das taxas de juros e evitariam uma valorização excessiva do real.
Lula, que esteve à frente de um dos maiores crescimentos econômicos do Brasil em décadas, não conseguiu evitar que os gastos do governo aumentassem no ano passado.
A candidata do PT, Dilma Rousseff, que foi lançada sábado, pretende dar continuidade a atual política econômica, apesar de defender uma maior participação do Estado na economia.
A verdade é que nenhum dos dois candidatos parece querer se afastar das políticas econômicas elogiados pelos investidores e que são uma marca nos dois mandatos do Presidente Lula.
