O governo interino de Michel Temer, galopa como um cavalo manco, na pressa de angariar aliados para se manter no poder, dá dois passos para frente e estanca na pata doente, que é a ilegitimidade do seu governo.
Não pode-se esperar de um governo que articulou acordos para montar uma equipe governamental, enquanto os bastidores negociavam um processo de Impeachment, valendo-se de manifestações que pediam estabilidade econômica, reformas tributária e política, por um membro que hoje, é o político (Eduardo Cunha) mais envolvido em denúncias de corrupção e negociatas, pela Operação Lava Jato.
Michel Temer pode demonstrar bondade dando aumento a uma ala de elite PRG, Executivo, Legislativo e Judiciário, causando um impacto de 50 bilhões na economia, além de 3 Bilhões para amenizar falência da Segurança Pública no Rio de Janeiro, quando seu governo interino prega ajuste nas contas e trava na torneira dos gastos públicos, só vem demonstrar que é um governo sem pulso, comprometido com acordos que podem levar o país para um abismo sem fim.
"Dois votos" é o que separa o Governo de Dilma Rousseff, de um possível governo "Tampão" de Michel Temer, isso é a estatística segundo a admissibilidade do processo no Senado Federal, a diferença entre 55 e 53 votos, o que poderia levar de volta ao Planalto a presidenta afastada, Dilma Rousseff. ou manter Michel Temer no comando do país.
17 senadores podem ser o fies da balança nessa luta de poder, que ditará os rumos da política no Brasil, podendo alavancar de vez a economia ou jogar ladeira abaixo um governo "desgovernado" onde o fim dos trilhos esbarra na troca de favores por votos.
Michel Temer já jogou todas as suas fichas e disse à que veio, enquanto Dilma Roussef poderia levar grande vantagem retornando ao governo agora, depois que o governo interino aprovou medidas que a mesma vinha tentando e não conseguiu, por conta das negociações entre oposição e o governo Dilma, afastada.
A meta fiscal aprovada de 139 Bilhões para 2017, daria tranquilidade para a presidenta afastada fazer os ajustes necessários e conduzir o país, recuperando a credibilidade de investidores até o fim de seu mandato em 2018.
O Processo de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é um processo político e não técnico, o que leva Juristas, senadores e advogados, a um ping pong em rede Mundial de rádio e Televisão, onde um lado expõe seus argumentos, outro lado expões sua defesa, porém, nenhum lado cede aos fatos, é como se já houvesse um veredito pré determinado, e os brasileiros sejam apenas passageiros em uma nave chamada Brasil, à deriva, rumo a um gigantesco "buraco negro".
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