Numa entrevista dada a revista ÈPOCA, o relator da UNO, Oliver de Schutter, critica de maneira sutil a produção de biocombustíveis, citando prováveis causas da crise dos alimentos no mundo atual, se dá por conta da produção dos biocombustíveis. É louvável a preocupação da ONU principalmente quando defende políticas agrícolas para países africanos, mas devemos lembrar que até agora, quando surge uma bioaltenativa energética que pode mudar a história da indústria e dos transportes, é que vem a discussão sobre investir na agricultura dos países africanos, se é para a expansão da produção de alimentos, por que não foi discutido esse tema antes? Será que era preciso chegar a uma crise mundial na área de alimentos para os Estados Unidos enxergarem que investir nesses países poderia ser a solução para muitos problemas de existencialismo da humanidade?
Agora que o Brasil é maior de idade e assume uma igualdade Mercantil com outros países, não é justo puxar o tapete da sua sustentabilidade econômica. É louvável a atitude do presidente Lula em defender o fim dos subsídios agrícolas da Europa e Estados Unidos, afinal de contas, cabe aos Estados Unidos e a Europa, fazerem a sua parte no combate a crise dos alimentos.
Tendo em vista que O Brasil pode possuir a 3ª maior bacia de petróleo do mundo, e ainda assim o governo brasileiro se preocupa em oferecer uma alternativa mais ecológica em termo de energias biosustentáveis ao mundo, é natural que Os Estados Unidos fiquem de orelha em pé com medo de perder a soberania sobre o preço e exportação de combustíveis para o Brasil.
Embora não concorde com a política em sua totalidade do PT, vejo no Presidente Lula, um apoio sustentável para para a questão da preservação do meio ambiente, não só no Brasil mas em todos os países em desenvolvimento e até mesmo nos EUA, onde o tratado de Quioto é ignorado pela cúpula governamental, que parece governar apenas para si e para seu tempo, não importando o futuro depois deles.
O Brasil tem um futuro brilhante em termos de desenvolvimento e descobertas científicas, resta-nos esperar que em dois anos, se consiga um governo tão preocupado com o planeta como esse nosso (digo, o presidente Lula), pois entre tantos erros e tropeços, está ai, surgindo a maior potência em produção de energias alternativas e alimentos do planeta. É só continuar tendo objetivos e rebatendo as criticas internacionais sem medo e com rispidez como faz o nosso presidente; mostrar a nossa soberania; olhar com mais rigor para a saúde a educação; combater com veemência a violência; fazer cumprir as leis que já existem, se preciso mudar a constituição para isso e acreditar, principalmente acreditar e dar um voto de confiança ao invés de criticar tudo que o governo faz e quando dá certo, ficam com cara de "tacho" e aceitam. "A César o que é de César"
Nenhum comentário:
Postar um comentário